quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Violência genuína
Se a história ao menos nos ensinasse que os fatos mais hediondos pudessem servir de escadaria para a maturidade, seria menos mal. Pagaríamos um preço – alto – pela apostila do crescimento e do desenvolvimento. Não é bem o que ocorre. A história se repete justamente pela recorrência de seus erros. No programa CQC do dia 30 de novembro, o repórter Rafael Cortez, novo integrante do quadro Controle de Qualidade, passou por uma situação semelhante e igualmente imperdoável quando foi dirigir uma pergunta a outro José, dessa vez, o Genoíno. Sinceramente, sou novato em matéria de CQC. Não sei se, nos primórdios, houve alguma rusga entre o deputado e a equipe do programa, ou algum tipo de situação mal-esclarecida. O fato é que o nobre constituinte, que já havia caído no meu conceito devido às suas recentes posições políticas, parece que enterrou de vez minha credibilidade depositada sobre ele e sua carreira de guardião da democracia. Um dos mais contumazes lutadores da resistência contra o regime militar, ex-preso político, torturado, participação ativa na questão Araguaia, talvez tenha saboreado o gostinho de estar do outro lado do poder. Em inúmeros programas anteriores, o ilustre parlamentar, no seu legítimo direito, jamais abriu a boca para conceder entrevistas ao CQC. Sempre sisudo, o político escapava das pegadinhas assim como os mensaleiros fogem da CPI. Tudo bem, confundir seriedade profissional com antipatia é perfeitamente perdoável. Sempre imaginei que esse semblante carrancudo fosse a caracterização de um Genoíno personagem de si mesmo. Mas dessa vez seu mau-humor foi longe demais. Em suas próprias palavras, o petista acusou o programa de pregar a violência (!?!), sem especificar com maiores detalhes a chegada a essa leviana conclusão. Até aí, talvez o atarefado e veterano deputado tenha confundido o imberbe repórter com o pessoal do Pânico, um programa semelhante no seu formato, mas muito mais apelativo, invasivo e campeão de piadas de mau-gosto. O quadro Controle de Qualidade é apenas uma espécie de Enem do Congresso, em que são testados rapidamente os conhecimentos mais elementares possíveis do dia-a-dia da política brasileira. Ainda que o gagá congressista tenha se exaltado e se sentido moralmente violentado no calor da situação, o que não passa de uma hipótese bastante precipitada pelo que as imagens indicam, nada justifica sua reação: uma discreta cotovelada em Rafael, daquelas feitas para a câmera não captar. Num país dito democrático, e com um partido que usou essa bandeira panfletária como alicerce para chegar ao poder, uma suposta “violência” não se rebate com violência. Pagar com a mesma moeda, nesse caso, só faz inflacionar o efeito negativo da situação. Ainda que proporcionalmente deselegante, o tal do “te pego na saída” seria mais sincero do que a cotoveladinha lateral, praticada em partidas de futebol por jogadores de mau caráter, que usam do golpe baixo pra levar vantagem e não ser vistos pelo juiz. Nos exames escolares realizados no país, recusar-se a responder a pergunta do professor é digno de nota zero. Fazer uma jogada violenta contra o adversário é algo pra cartão vermelho. Lembre-se disso na próxima vez em que praticar o exercício democrático do voto.
domingo, 25 de outubro de 2009
A Todo Volume
Esse preâmbulo ao mesmo tempo insólito e cativante demarca ou outro documento mais recheado, o filme propriamente dito. Trata-se de um registro do encontro entre três guitarristas, símbolos de suas gerações, realizado no começo do ano passado, com a finalidade de discutir este instrumento elétrico e, claro, tocar. Jimmy Page, ex-Led Zeppelin, é o ácido lisérgico dos anos 70. The Edge, principal coadjuvante do U2, é o grito de sobrevivência dos efêmeros anos 80. E Jack White, chef de cozinha do White Stripes, Racounteurs, Dead Weather e tantos quantos forem os seus futuros projetos, é a síntese dessa colcha de retalhos, desse copy-paste myspace musical que é o rock atual. Page é a página virada da história do rock. É a lenda-viva, e sua imagem até certo ponto icônica e distanciada é preservada como tal. É nos toscos registros de sua participação nos Yardbirds que podemos perceber que o mestre não só foi um dos principais conectivos entre o blues de raiz e o rock de arena, mas também é dele que vêm os primeiros verbetes do que podemos entender por música que faz a cabeça adolescente. Page é a referência intocada, a enciclopédia, é o papa de quem resiste e ainda prefere aprender música por meio de partituras de conservatório. Trazê-lo ao sarau elétrico e distorcido é nada mais do que fazer uma homenagem ao mestre de cerimônias que trocou as drogas pela alimentação vegetariana, o niilismo hippie pelo zen-budismo e Londres por Marrakesh e Porto Seguro. Já The Edge é a representação da escalada mais saborosa do punk ao pop. Ao ver o U2 tocar num estádio lotado, num show com aquela parafernália megalomaníaca, centenas de milhares de pessoas cantando suas músicas de cor e salteado, chega-se à conclusão de que o rock é tão incoerente quanto dissimulado de suas origens e de suas revolucionárias propostas. O hino de protesto das gerações sucumbiu aos downloads. Rock dá dinheiro, muito dinheiro, e The Edge não esconde seu comodismo em relação e esse confortável status quo. O guitarrista assume descaradamente sua afeição pelos programas de computador que reproduzem os acordes e as escalas. Se Jack White, lá no intróito, enterrou a guitarra, aqui The Edge enterra a figura do próprio guitarrista. Para a massa da multidão vibrar, basta o competente trabalho de um engenheiro de som e seu mais moderno software de fazer barulho. Já White, the last but not the least, muito pelo contrário, é talvez a figura mais emblemática porém a mais sincera do documentário. É quase a antítese minimalista de The Edge. A marcação do compasso de suas músicas é feita com o pé, dispensando qualquer aparato tecnológico. Em sua primeira banda, na verdade um dueto, o White Stripes, Jack descreve sua irmã Meg White como dotada de poucas habilidades artísticas, algo assim. Mas pra ele, não precisa mais do que isso. White demonstra ser o mais purista e sectário a navegar pelos primórdios do blues-rock. Isso sem falar no bônus track que ele nos apresenta. Introspectivo, de poucas palavras, recriando o gênero de si próprio, White é mais personagem do que compositor. Em seu chapéu-coco preto, em contraste com seu pálido rosto pó-de-arroz e sua camisa branca, lembra muito aquilo que Johnny Depp nos mostra no realismo fantástico de seu cinema. É o humor mal-humorado desse Buster Keaton das guitarras que nos reserva os momentos mais impagáveis. Se para reproduzir a história do Led Zeppelin são necessárias incontáveis páginas de arquivos do rock, se para entender melhor o U2 deve-se recorrer a pesquisas no Google, já o White Stripes pode ser resumido em uma tirinha de HQ. A concepção gráfica desta banda restringe-se repetidamente a três cores básicas (preto, branco e vermelho). O bumbo da bateria, visto de longe, parece pirulito de criança. Os Listras Brancas provam que o rock talvez não seja sincero, mas é no mínimo cômico e caricato. E esse desfecho pouco ortodoxo sintetiza as contradições inerentes ao trio convidado. Mas para não correr o risco de cair em hermetismos acadêmicos ou tornar o documentário enfadonho aos ouvidos iniciantes, o diretor Davis Guggenheim faz a aposta segura de contar histórias. Ir direto ao assunto, ou seja, ensaiar durante horas num galpão e discutir rumos musicais é o cerne do documentário, algo tão essencial e inutilia truncat quanto a música crua e lacônica de White. Mas o diretor opta por preencher espaços narrando e trajetória das bandas que trouxeram fama aos músicos, e isso não é uma questão ao filme. Não está em jogo o malabarismo do baterista John Bonham ou o início de carreira do U2, banda despretensiosa que nasceu nos subúrbios da Irlanda em meio à crise econômica e política do país. A Todo Volume é, em sua essência, a entrega de White e seus riffs das artérias, que faz sangrar suas mãos ao dedilhar a guitarra, colorindo de vermelho o branco-e-preto de sua comportada indumentária, em detrimento ao automático apertar de botões de The Edge. Pensar o filme como uma coletânea de hits é um equívoco. Ele é muito menos do que isso e, portanto, muito mais.
domingo, 4 de outubro de 2009
Tirania semântica
Todavia, essa mesma língua que nos faz capaz de se comunicar na sociedade também pode nos ser traiçoeira. Estamos, afinal, diante de um tribunal de Justiça? Parece, porque pelo que vejo existe nos alfarrábios léxicossociais o “pouco errado” e o “muito errado”. A sociedade, cruel ao condenar o verbo singular de um sujeito plural, é a mesma que pode perdoar o uso incorreto de infinitivos, por exemplo. Mais por ignorância do que bom-mocismo, talvez. “A nível de”, um erro considerado “classe média”, não sofre as mesmas represálias. O tão-falado gerundismo, modinha de sarcasmo, virou algo condenável só porque se lançou uma corrente em algum lugar do país condenando o uso deste tempo verbal. Duvido que tenha havido algum tipo de consulta antes de sua reprovação. “Ele vai estar fazendo”, frase generalizadamente atribuída aos operadores de telemarketing, sabe-se que está incorreta do ponto de vista erudito. Mas “ele deve estar chegando” está correta. Alguém me explica?
Frente a essa tolerância classista não posso deixar de citar os comerciais da campanha sobre a fusão Banco Real / Banco Santander, com uma série de testemunhais aprovando a junção dos benefícios. Em um dos depoimentos, uma moça aparentemente de classe média, moderna, descolada, gestual descontraído, me solta: “uma matematicazinha”. Diante do contexto, a frase até que soou apropriada e toda a sua performance, bem-vinda. Mas os puristas linguísticos, aqueles mesmos que colocariam o suposto caipira do exemplo acima na guilhotina, não poderiam aceitar essa agressão vernacular. Matemática é uma ciência, um estudo, um assunto tratado no singular por sua grandeza e por sua incompatibilidade semântica em se enumerar. É o mesmo que dizer “vou à feira trazer umas biologiazinhas”. Se a astronete tivesse dito “umas continhas” ou algum sinônimo, vá lá. Mas a Língua Portuguesa, cada vez mais, está virando passarela verborrágica: lança uma novidade, chama a atenção, exibe-se diante dos curiosos holofotes e depois sai de cena. Nossa língua pátria é móvel, é dinâmica, é corrente, sujeita a alterações sem prévio aviso, tal qual o pensamento do nosso povo. Mas é inaceitável acatar com esse comportamento de segurança de bar: deixar entrar alguns erros VIP, barrar outros.
Tirania estética
Cá estou eu novamente a falar de um comercial de cerveja da marca Schin. Melhor pra eles; falem mal, mas falem de mim. Antes uma empresa que impõe conceitos sem medo de errar a uma empresa acomodada, que só veicula apostas seguras. Trata-se de um comercial de um jovem comum, desses que trabalham em um escritório comum, e que se submete cegamente aos mandamentos de uma voz em off pra ficar com uma melhor aparência e, portanto, conquistar as mulheres. Por trás de uma suposta filosofia de vida democrática “seja você mesmo” existe uma falsa premissa. Ao trabalhar com a ironia para mostrar que toma partido do lado oposto, o filme-fariseu apenas reforça a ideia de que os homens têm total liberdade para se lixarem para o seu físico. Nesse sentido, redunda estereótipos ao invés de combatê-los. Sim, o franzino protagonista ficaria ridículo se fizesse bronzeamento artificial, mudasse o corte de cabelo, entrasse em uma academia. Afinal, o típico bebedor de cerveja, tal qual o concebemos, gordo e careca, não pode se submeter a essas déspotas regras sociais. Mas esse liberalismo estético, no filme, só é concedido aos homens. A mulher, que aparece somente no final, e num ângulo notadamente machista, não recebe essa alforria. Ou seja, a cerveja Schin, escancaradamente dirigida ao “sexo forte e macho”, oferece ao desleixado portador de testosterona a oportunidade ilusória de, sem precisar fazer qualquer tipo de esforço físico que não seja o de esvaziar um copo goela abaixo, conquistar o par de pernas torneadas do escritório. Bem como qualquer outro tipo de comercial do gênero.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Restaurant Week 2
Júlia: O forte da casa é a culinária que mistura o contemporâneo com a comida típica regional. E eles não fazem feio. Comida muito bem estudada e preparada. Pena que não é muito pro meu paladar. Os destaques do cardápio são lula, polvo, pato e galinha d’Angola. Tortinha de cupuaçu pra dar o toque final. Tudo muito caprichado. O serviço é impecável; a gerente veio até a nossa mesa umas 3 ou 4 vezes. Tudo perfeito, não fosse a distância que separa as especialidades da Júlia ao meu gosto. Mas aí o problema não é deles, é única e exclusivamente meu. 3,5 lentilhas.
Boa Bistrô: Na entrada, mais uma vez houve uma pequena confusão com reserva de mesa, mas a hostess rapidamente contornou o problema. Comida honesta, decente. Um caprichado ceviche de peixe de entrada, truta como prato principal e sorvete de gianduia pra finalizar. Tudo politicamente corretíssimo, do atendimento à gastronomia. O nome da casa faz jus ao seu produto: uma boa experiência. Nem péssima, nem ótima. 3 lentilhas.
Félix Bistrô: O local é bastante agradável, com plantações de algodão (?!) cercando o caminho e uma piscina no centro do ambiente. O atendimento é ótimo, prestativo e pró-ativo. Comecei com um crepe de alho-poró, bastante saboroso não fosse uma camada de molho de tomate que destoou da proposta. O salmão estava leve e saboroso. A sobremesa, uma torta de pera, foi o melhor da noite. 4 lentilhas.
Casinha de Monet: Quisemos fechar o roteiro com chave de ouro e, por causa disso, bateu aquela dupla sensação: a ansiedade pelo ótimo misturada ao medo da decepção, conforme ocorrido no encerramento de edições anteriores. E essa última aventura ficou mais próxima do excelente do que do terrível. A decoração da casa, bem feminina, é de quadros floridos e paredes de tons pasteis. A entrada do cardápio, rodelas de queijo de cabra quente sobre torradas e rúcula, está entre as melhores. O prato principal, filé mignon com risoto de queijo brie e abobrinha picada, embora convencional, estava bem caprichado. Pra encerrar, a sobremesa, pera ao vinho sobre camadas de massa folhada, era mais criativa do que saborosa. O único senão foi o serviço da casa, um pouco demorado e conduzido por garçons de pouca experiência no ramo da alta gastronomia. 4 lentilhas.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Restaurant Week
Apenas para registro retroativo, os campeões campeoníssimos das edições anteriores foram Chakras e Obá. Gardênia, Caroline, Blú e Butique (ausente nesta temporada) foram bem avaliados. La Table e Forchetta foram as grandes decepções. Vamos lá ao resultado parcial nesta primeira semana, por ordem cronológica:
Quintal da Madalena: começamos bem mal. Houve uma confusão na reserva de mesa, demora demoradíssima em todas as etapas do processo: limpeza da mesa, entrega do cardápio (o menu Restaurant Week nos foi dado após o menu da casa, e não simultaneamente), anotação do pedido, entrega das bebidas (o gelo veio quase todo derretido no copo, o que deixou a bebida aguada), entrega da entrada (servida separadamente ao casal), encerramento da conta, etc. Nem o simpático e atencioso porém solitário garçom conseguiu suprir as falhas e dar conta do movimento. A saladinha de entrada estava honesta, porém o prato principal (miolo de alcatra) estava extremamente duro e, finalizando, o protocolar sorvete com profiteroles era bem sem-gracinha. Uma hora e meia de desgosto. Caldo.
Obá: já conhecíamos a casa, mas quisemos provar o jantar. Novamente, a cozinha contemporânea brasileira-mexicana-tailandesa não fez feio. Eu experimentei a pescada-amarela com legumes, levemente condimentada. A única ressalva é que houve um erro na conta (rapidamente corrigido) e na entrega da (maravilhosa) sobremesa, o que não atrapalhou a eficiência da casa. Pena que a demora do almoço nos fez "conversar com o estômago" até tarde da noite, portanto, nossa sugestão é contrabalancear o Obá com uma refeição bem leve. 4 lentilhas.
Maria Lima: uma grata surpresa que vem da emergente Vila Leopoldina. Serviço rápido, organizado e eficiente, culinária boa, dá vontade de repetir. Bem diferente do almoço de sábado. O filé de avestruz muito bem preparado. A sobremesa, caprichada. E o carpaccio de truta de entrada é campeão. 4,5 lentilhas.
Le Poéme: a grande surpresa. Excelente em tudo. Dá pra se notar que é bistrô de profissionais de primeira linha. O pargo com purê de mandioquinha e ovas de salmão dispensa comentários. E a sobremesa (crepe de avelãs com calda de tangerina e sorvete de framboesa) vai ficar pra história. Mjadra.
Santa Gula: o local (uma viela botânica num casarão rústico da R. Fidalga) é bem agradável, o serviço é correto, mas... e a comida? Bom, vamos lá. Antes de mais nada, é bom avisar que a casa trabalha com a marca Schincariol, portanto, seja bem específico ao pedir sua bebida e sua marca de coração. A entrada, um crepe de salmão, estava honesta. Já o prato principal me deu a impressão de que o estabelecimento estava se aproveitando da "onda" Restaurant Week e oferecendo bem pouco aos fregueses. O filé de frango ao molho mostarda tinha o tamanho das porções dos tradicionais restaurantes franceses e o sabor de um comum restaurante por quilo. No cardápio, onde se lia "batatas rústicas" de acompanhamento, trocou-se o preparo por batatas chips. A sobremesa (uma colher de suflê de chocolate) estava just OK. Não quero ser preconceituoso, mas essa dupla experiência consecutiva reforçou a minha impressão de que a Vila Madalena quer ser algo que não é. Tô cansado de ser enganado. 1 lentilha.
sábado, 11 de julho de 2009
A mosca da Folha
Jackson, é óbvio
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Perdendo a calma
Lentilhas murchas
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Obama
The right side has nothing left.
And the left side has nothing right.
A fome no mundo
A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial com diversos líderes dos principais países. A pergunta era: "Por favor, diga honestamente qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo". O resultado foi desastroso, um fracasso total. Ninguém entendeu direito a pergunta.
Os noruegueses e dinamarqueses não entenderam o que é "escassez".
Os africanos não sabiam direito o que era "alimentos".
Os norte-americanos foram consultar no Google o significado de "o resto do mundo".
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre "opinião".
Os argentinos não sabiam o significado de "por favor".
E o Congresso Nacional ainda está debatendo sobre o que significa "diga honestamente".
Trabalho
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
O peso da fama
Chamando o Hugo
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Inspeção de araque
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Tecnologia por água abaixo
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Inferno astral
Snif
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Perspectivas 2009
- Comprar panetones em janeiro, metade do preço
- Driblar a crise econômica com estilo e sabedoria
- Fazer uma festa legal de aniversário
- Prorrogar o frila, quem sabe rumo a uma efetivação
- Voltar a escrever sobre cinema em profundidade e perspectiva
- Itaunibanco: uma força para a economia, sem escândalos financeiros, atendendo o cliente da maneira que ele merece
- Frilas, muitos frilas: mais dinheiro e menos trabalho
- Concurso cultural: vamo que vamo, a iniciativa deu super certo
- CDs argentinos, já que o mercado brasileiro tá escasso
- Voltar a freqüentar as baladinhas do Centrão
- Shows: faz tempo
- Perder peso
- Pegar aquele CD com arquivo zipado e treinar o curso básico de DJ
- Ganhar o reembolso do Google pelos links patrocinados no meu blog
Balanço 2008 - continuação
Piores:
- Ataques de Israel na Faixa de Gaza
- Seqüestro e morte de Eloá
- Fechamento da Nuvem Nove
- Protestos na Grécia (fim de ano é jogo duro)
Melhores:
- Akinator.com (atendendo a pedidos. Deve ser mais ou menos isso. É o site do gênio adivinhão)
- Redução do IPI para os carros novos
- Vendi o meu carro