Um filme que soube trazer novamente aquele cabeça de teia
que sempre víamos nos quadrinhos. Uma construção com o tom de humor dos últimos
filmes da Marvel.
Apesar de toda a história se passar logo após o final de Vingadores
- Ultimato, envolta nesse clima
tenso, o diretor conseguiu extrair leveza e trazer aquele ar mais “descontraído”
dos quadrinhos, com espaço reservado inclusive para o romance do Peter e da MJ.
Nem mesmo as cenas com excessos explicativos corroem esse ritmo.
O ator novato Tom Holland entendeu bem a proposta e soube dar
vida ao personagem soltador de teia. Com piadas e cenas hilárias, mesmo nas
horas de mais taquicardia. É aquele típico amigo da vizinhança que víamos nos gibis:
adolescente, tímido, atrapalhado e engraçado. O bom e velho Homem Aranha.
A atuação de Jake Gyllenhaal (Mysterio) também não ficou aquém.
Desde a construção do personagem, até os momentos resgatados dos primeiros
filmes da Marvel.
Como em todo filme da franquia Marvel, existem duas cenas
pós-créditos. A primeira é para fazer você comemorar e a segunda, para aguardar
o que vem por aí nessa nova fase da Marvel nos cinemas.