quarta-feira, 17 de abril de 2024

Névoa Prateada

Franky é uma enfermeira de 23 anos que vive com a família em um bairro no leste de Londres. Obcecada por vingança e com a necessidade de encontrar culpados por um acidente traumático ocorrido há 15 anos, que a deixou com queimaduras pelo corpo, ela é incapaz de se envolver em um relacionamento com alguma profundidade, até que se apaixona por Florence, uma de suas pacientes. As duas fogem para o litoral onde Florence mora com a família. 

Com roteiro e direção de Sacha Polak, Névoa Prateada é mais um filme que se debruça na lógica baixo-astral que permeia parte do cinema contemporâneo europeu. As relações humanas são constantemente tensas, os diálogos carecem de fluidez, algumas cenas trazem um certo desconforto ao espectador. Tudo parece ruidoso o tempo todo, sem aquele respiro que alivia quem assiste ao filme.

Embora carregado nas questões psicológicas, o filme traz um resultado meio cinza. É como se quisesse se aprofundar nas amarguras individuais e nos dilemas sociais, mas não chafurda o suficiente a tal ponto de causar um verdadeiro mal-estar. O extrato disso é um filme morno, mediano. 

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