quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Obama

Ainda no pique de reciclar piadas antigas, lá vai mais uma em homenagem ao novo presidente norte-americano. A frase abaixo é uma síntese pra definir o cérebro de George W. Bush.

The right side has nothing left.
And the left side has nothing right.

A fome no mundo

Essa é meio antiga. Mas quando a piada é boa, merece se perpetuar.

A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial com diversos líderes dos principais países. A pergunta era: "Por favor, diga honestamente qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo". O resultado foi desastroso, um fracasso total. Ninguém entendeu direito a pergunta.
Os noruegueses e dinamarqueses não entenderam o que é "escassez".
Os africanos não sabiam direito o que era "alimentos".
Os norte-americanos foram consultar no Google o significado de "o resto do mundo".
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre "opinião".
Os argentinos não sabiam o significado de "por favor".
E o Congresso Nacional ainda está debatendo sobre o que significa "diga honestamente".

Trabalho

Fiéis leitores, desculpem-me o sumiço. Tô com excesso de trabalho e alguns posts acumulados. Fiquem calmos, já listei meus futuros comentários e em breve atualizarei a página.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O peso da fama

Jogador de futebol pesando mais de 100 quilos e Rei Momo carnavalesco com "apenas" 91 quilos. Tá certo isso, ou eu perdi alguma coisa?

Chamando o Hugo

Ontem foi o dia do vômito. Voltando pra casa, quase meia-noite, deparo-me com aquela taturana gosmenta sedimentada no piso do ponto de ônibus. Ao adentrar o coletivo, descobri mais uma utilidade do saquinho de papel do Mc Donald’s. O passageiro regurgitante, sentado sozinho no assento duplo superior, ao lado de uma caixinha vazia do cheeseburger da marca, soltou aquela eructação líquida dentro do invólucro que segurava. Nunca vi antipropaganda tão convincente. Ao descer na estação Vila Mariana para fazer baldeação, a coincidência suja e porca me perseguiu. Sobre o ladrilho do terminal de ônibus havia outro rastro com pedaços amarelados da substância azeda, interrompido em seus contornos pelas estrias do solado de algum pisante. Ou os restaurantes da cidade fizeram um motim geral para vender comida estragada com vencimento em 2008, ou os bebuns paulistanos exageraram na birita e voltaram de bumba pra casa pra respeitar a Lei Seca.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Inspeção de araque

A idéia parece boa. A prática já é adotada em alguns países e funciona. O motivo primordial da implementação do rodízio de automóveis foi este: reduzir a poluição ambiental. Mas é bom lembrar que a gente está no Brasil. E, como em quase tudo o que se adota neste país, a divulgação é parcial e tendenciosa, a regularização é confusa, os procedimentos são burocráticos e a realização é lenta, muito lenta. Tudo para favorecer determinados interesses, não sei se dos despachantes, das indústrias montadoras ou do funcionalismo público de base. Parece uma dedução leviana da minha parte, mas acho que não é. A inspeção veicular dos automóveis e caminhões, adotada na ressaca do começo do ano, sem a infra-estrutura para atender a toda a demanda, já começou com problemas. Ao que parece, tudo na base do bom e velho jeitinho. Mal entrou em vigor, já fiquei sabendo que alguns caminhoneiros driblam a fiscalização, deixando seus empoeirados e venenosos veículos nos conformes durante os minutos da inspeção e, aprovados seus brutamontes poluentes, eles voltam aos mecânicos para refazer a adulteração de acordo com o estado inicial das máquinas, para obter maior rendimento e economia de combustível. Diante deste cenário pouquíssimo animador, pode ir se preparando para maus serviços, focos de propina e atitudes de má-fé no futuro próximo. Isso sem falar na incoerência da norma em si. Não dá pra se levar a sério uma lei que controla apenas os carros produzidos a partir de 2003, quando as montadoras já começaram a instalar equipamentos antipoluentes e catalisadores mais modernos, de acordo com critérios mais exigentes. É óbvio que quem espirra sujeira no ar são as latarias velhinhas ou mal-conservadas. Não soube da fonte, mas ouvi dizer que alguma eminência parda explicou a medida alegando que proprietários de automóveis mais antigos mal conseguem pagar suas taxas em dia e quitar suas dívidas, quanto mais se submeter ao pagamento compulsório de R$ 52 pra avaliar as condições de seu bem físico. Uma justificativa no mínimo preconceituosa. Sabemos que existe uma minoria que opta pelo tão sonhado carro zero e, para essa realização, entre num poço sem fundo de dívidas. Eu, por exemplo, tinha um carro senil, com mais de 10 anos de uso, e nunca levei uma multa, nunca deixei uma pendência em aberto, sempre paguei em dia e à vista todos os tributos. Se é para o governo fazer caixa num ano potencialmente crítico nas finanças, que pelo menos saiba fingir direito. Ninguém agüenta mais cair no conto do kit dos primeiros-socorros. Se existe uma segunda intenção por trás da camisa de um ar mais respirável, isso mostra o quão poluído está o ambiente dos nossos representantes políticos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Tecnologia por água abaixo

Uma boa e uma má notícia. A boa é que, finalmente, no dia 16 de janeiro, será inaugurada a primeira sala de cinema da América Latina com a tecnologia IMAX. Essa inovação acontecerá no Espaço Unibanco Pompéia, Shopping Bourbon. O projeto conta com um exclusivo sistema de movimento de filme, o rolling loop, em que duas faixas de filme correm simultaneamente, evitando aquelas tremidas ou imagens borradas. Uma tela de design específico, a maior do mundo, e um sistema de som surround sound numa sala geometricamente criada para dar o efeito de “estar dentro do filme” completam a novidade. A má notícia é que a programação inaugural será com um biodocumentário canadense, dublado, Fundo do Mar, dirigido pelo ilustre desconhecido Howard Hall. Quem esperava ver ali a estréia de Spirit, o relançamento de Batman ou até mesmo um Coração de Tinta da vida, rico em efeitos especiais e pobre de densidade cinematográfica, vai se decepcionar um pouco. Ninguém merece tamanho investimento pra conferir de perto os golfinhos e as algas marinhas de um National Geographic qualquer. Ainda que a experiência valha a pena, os curiosos devem ir preparados: ingressos a R$ 30 (meia, R$ 15) de sexta a quarta e, não sei por quê, valores diferenciados na quinta-feira, R$ 20 / R$ 10. Se o cinema é pura ilusão, esse acontecimento cultural desilude.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Inferno astral

Começou meu inferno astral. Na virada de sábado pra domingo a sensação era bem estranha. Deprê de fim de festa, de balada mal-acabada. Começo de ano é sempre aquele mistério, aquela cartomante que visualiza mudanças, aponta pra gente lições de otimismo mas não indica exatamente o que vai acontecer. E exatamente um mês depois dessa chuva de promessas vem meu aniversário, cuja contagem regressiva se embala em dias cinzentos que não sabem se querem ser de sol ou de trovoadas.

Snif

Fim de ano é mesmo uma época de chororô. No cinema eu vi Quando Você Viu seu Pai pela Última Vez, há um tempo atrás. Depois veio O Menino do Pijama Listrado. E nesses dias eu me debulhei com Marley e Eu e Sete Vidas. Desse jeito, vão ter que montar um quiosque só pra vender lencinho de papel.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Perspectivas 2009

Sem sair do lugar-comum, depois da retrospectiva vêm as perspectivas. Aí vai minha lista das previsões para o ano que chega, uma mistura de vontades, desejos, perspectivas e metas, tanto minhas quanto do país.

- Comprar panetones em janeiro, metade do preço
- Driblar a crise econômica com estilo e sabedoria
- Fazer uma festa legal de aniversário
- Prorrogar o frila, quem sabe rumo a uma efetivação
- Voltar a escrever sobre cinema em profundidade e perspectiva
- Itaunibanco: uma força para a economia, sem escândalos financeiros, atendendo o cliente da maneira que ele merece
- Frilas, muitos frilas: mais dinheiro e menos trabalho
- Concurso cultural: vamo que vamo, a iniciativa deu super certo
- CDs argentinos, já que o mercado brasileiro tá escasso
- Voltar a freqüentar as baladinhas do Centrão
- Shows: faz tempo
- Perder peso
- Pegar aquele CD com arquivo zipado e treinar o curso básico de DJ
- Ganhar o reembolso do Google pelos links patrocinados no meu blog

Balanço 2008 - continuação

Com um certo atraso, queria dar uma turbinada na lista de 2008. Fiquem à vontade para acrescentar outros itens.

Piores:
- Ataques de Israel na Faixa de Gaza
- Seqüestro e morte de Eloá
- Fechamento da Nuvem Nove
- Protestos na Grécia (fim de ano é jogo duro)


Melhores:
- Akinator.com (atendendo a pedidos. Deve ser mais ou menos isso. É o site do gênio adivinhão)
- Redução do IPI para os carros novos
- Vendi o meu carro