- Você vai ter uma dificuldade imensa em escrever à caneta.
- Você não vai ter dificuldade alguma em escrever a lápis,
porque nunca mais vai encontrar um lápis.
- Vai olhar para o telefone fixo da sua casa por alguns
segundos e tentar se lembrar para quem está ligando.
- Vai se esquecer como se preenche um cheque.
- Abrir um tutorial do Google para saber como usar um
toca-discos de vinil.
- Decorar mais da metade da terminologia científica de bulas
de remédios.
- Passar a ler o verso dos rótulos de embalagens de
alimentos e produtos de limpeza.
- Você não vai saber o nome dos seus vizinhos.
- Vai demorar mais tempo pra consultar um guia de ruas.
- Resolver com pílulas seus problemas de ereção. E de
depressão.
- Vai ter que caprichar tanto nas renovações de senhas a tal
ponto de esquecer todas.
- Vai ter na sua carteira uma quantidade de cartões bem
maior do que o número de cédulas.
- Vai rir da cara do médico quando ele falar que é virose.
- Tentar abrir ou fechar a porta de sua casa por controle
remoto.
- Conversar por WhatsApp com as pessoas que moram com você.
- Vai fazer planos para 2018 mas não vai ter a mínima ideia
do que fazer no próximo fim de semana.
- Vai se autodiagnosticar todo dia.
- Em comparação com seus pais, vai receber um número de
informações 20 vezes maior. E ter uma capacidade de concentração 100 vezes
menor.
- Vai usar (alguns) livros apenas para deixar o monitor mais
alto.
- Iniciar e terminar um diálogo apenas usando emoticons.
- Dar nome de super-herói pro seu cachorro.
- Seu guarda-roupas vai ser 50% academia, 30% balada e 20%
trabalho.
- Vai ler apenas o primeiro e o último parágrafo de um
texto.
- Mudar de hábitos alimentares a cada seis meses. E de
religião também.
- Começar um relacionamento por app. E terminar também.
2 comentários:
Isso já está acontecendo há tempos. Sinto falta de usar papel e caneta. Pra variar, delícia de texto.
Pra variar, obrigado.
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