Leve sem ser simplório, Crônica nos mostra duas potências antagônicas. De um lado temos Sandrine Kiberlain, cuja evolução dramática o público brasileiro pôde acompanhar. À medida que foi amadurecendo, transformou-se numa atriz de peso, saiu de comédias românticas e investiu em papeis dramáticos, dirigiu seu próprio filme, imprimiu sua marca no cinema francês. Do outro, temos o franzino Vincent Macaigne, que sempre faz o papel de um sujeito tímido e loser.
Mas isso não é um demérito da produção. O casal manda muito bem, existe uma química entre os atores que faz com que Crônica flua com naturalidade, como se o espectador estivesse espreitando uma cena da vida como ela é.

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