terça-feira, 3 de junho de 2025

Vencer ou Morrer

Quando vejo que um filme é lançado no Brasil pela distribuidora Kolbe Arte, especializada em obras religiosas, me dá um certo medinho. Trata-se de um filão muito específico, um nicho de mercado voltado a um tema que não gera a mim muito interesse, dados os propósitos de catequese desses trabalhos.

Entretanto a distribuidora vem ampliando, em pequena escala, seu espectro de atuação, fugindo um pouco da estampa eclesiástica que a caracteriza. E Vencer ou Morrer é um desses exemplos. Com uma breve introdução explicativa, o filme narra a história de François de Charette e do povo da Vendeia, que, na Revolução Francesa, resistiram à perseguição religiosa em defesa da fé católica, da liberdade de consciência e da vida comunitária. 

Filmado nos próprios locais onde a história aconteceu, o longa procura trazer um pouco mais de fidelidade ao registro histórico, adicionando algumas liberdades poéticas. O resultado, entretanto, é de um filme apenas regular, com doses cavalares de maniqueísmo e um exercício artístico convencional.


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