domingo, 8 de junho de 2008

Caminho para Meca

Todo caminho para longe é árduo, pelo menos no começo. Nesta peça que reestréia no Renaissance, é mais ou menos isso também. Uma visita inesperada, e aí temos o conflito de gerações entre uma moça ambiciosa e uma senhora mais ou menos acomodada. Cleyde Yáconis, ótima. Já Lúcia Romano demora um pouco pra encontrar seu timing, começando espalhafatosa e encontrando o ponto certo da tônica dramática mais pelo fim do texto. A curta aparição de Cacá Amaral como o pastor é correta, apenas isso. Caminho para Meca é forte graças a Yáconis. Montagem bem clássica, lembra um pouco alguns trabalhos do Grupo Tapa, sem o mesmo vigor do tal. A iluminação ajuda, mas também tem um começo bem esquizofrênico, com contrastes e escurecimentos não muito coerentes. Um trabalho apenas razoável, um pouco chavão pra se tornar memorável.

2 lentilhas

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