quinta-feira, 3 de julho de 2008

Libertadores da América

Não tem nada a ver com o jogo de ontem. Odeio futebol. O Fluminense não faz diferença nenhuma em minha vida. Mas foi comovente o depoimento da Ingrid Batencourt, prendeu muito mais a atenção do que qualquer disputa de pênaltis. É inaceitável, na Era da Informação, os principais setores lançarem metas e discursos supostamente voltados ao desenvolvimento social e à paz no mundo mas, por outro lado, cerrarem os olhos para a barbárie humana. Os narcoguerrilheiros deveriam ser uma espécie em extinção. Não dá para abraçar a causa de uma quadrilha falsamente revolucionaria, mas que mantém vínculos comerciais ilícitos com Fernandinho Beira-Mar (que, por sinal, foi um dos culpados indiretos pela morte do jovem na porta da boate no Rio de Janeiro). O mundo não pode estar conectado por essa hediondice (ou idiotice). Boa atuação do governo colombiano, que conseguiu libertar a senadora. O Equador festeja; não por ganhar um titulo inédito em pleno Marcanã, mas por colaborar com a derrota da fraca Farc.

Um comentário:

Silvinha disse...

é engraçado (para não dizer triste) o uso que o Sarkozy esta fazendo da libertação de Betancourt, como se o proprio tivesse adentrado nas matas.

Abraços